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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Um desvio inesperado - Madrid

16 de Setembro... Aterragem em Madrid para uma viagem inesperada, numa catárse inolvidável. Cidade europeia, vibrante, cheia de movimento e de conversas espalhadas pelo ar. Típica capital europeia e ibérica, um misto de juventude e de glória passada, uma face espelhada de um crescimento económico revigorante durante uma década para, agora, dar a outra face, espelho de um desânimo colectivo. Bem escondido, por conversas invisíveis e ruidosas que circulam pelo ar madrileno. Turistas e mais turistas misturam-se com os nativos, por vezes, um som ou vários sons portugueses conseguem-se captar: executivos que fazem de Madrid a sua vida maioritária.

Metro de Madrid, seguro, completo, pontual, educado. Primeiro sai-se e depois é que se entra... E sempre com atenção ao degrau, porque existem várias estações em curva. Rapidamente se chega ao destino que se quer, rapidamente me vejo diante do Santiago Bernabéu ou do Vicente Calderón. Dois locais diferentes da cidade, um estádio perto de uma das maiores avenidas, ladeado por árvores e um estádio perto de um rio e de uma espécie de avenida asfaltada numa estrada secundária. No meio, a praça Cibelles, tão conhecida mas tão pequena. Um edíficio do Instituto Cervantes, a oponência constrastante com a nossa mediocridade. O Banco de Espanha, com a sua própria estação de metro, guardado pelo Quartel-General do Exército mesmo do outro lado da calle.

O Museu do Prado, tão longe mas tão perto. Não agora, mas passadas duas semanas contemplo os quadros de tantos outros como Velasquez, Rubens, El Greco , de tantos que se perde o nome porque a memória já não é a mesma. O dia passa, estação de Chamartín para empreender uma longa viagem de comboio, uma viagem nocturna que me vai colocar nos teus braços, finalmente.

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