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sábado, 11 de dezembro de 2010

E parece que a Mossad anda ocupada a lançar tubarões para Sharm-El-Sheik

E, de repente, o paraíso dos banhistas e mergulhadores transformou-se num refeitório para tubarões. Enquanto os cientistas procuram respostas para os ataques em Sharm el-Sheikh, Israel já teve de garantir publicamente que não se trata de uma acção dos seus serviços secretos.

A vida decorre tranquila numa estância balnear, até que, um dia, uma série de ataques de tubarão lança o pânico na região. As autoridades tentam conter os danos, mas, logo a seguir, regista-se a primeira morte. Nessa altura, o alerta geral é dado e, enquanto os turistas são proibidos de entrar no mar, especialistas vindos de fora tentam perceber o que se passa.

Parece a sinopse do velho clássico Tubarão, mas é exactamente o que se passou na última semana em Sharm el-Sheikh, Egipto, uma das mais afamadas estâncias balneares e de mergulho do mundo. O primeiro susto já tinha acontecido dias antes, com os ataques a três turistas russos e um ucraniano, mas foi no domingo, dia 5, que a situação ganhou o dramatismo que nos traz à cabeça as imagens do filme de Steven Spielberg. O corpo de uma turista alemã de 70 anos deu à costa, com a perna direita dilacerada por dentadas de tubarão.

A cena foi horrível. "A água borbulhava como numa máquina de lavar. Eu andava aos tombos por entre o sangue. O tubarão continuava a golpear e a morder aquela pobre mulher e eu mal conseguia manter-me à superfície", relatou ao jornal The Guardian uma turista, Ellen Barnes, que estava na água quando se deu o ataque fatal. Mas isto não representou apenas uma escalada na violência: quando aconteceu, já a opinião pública estava a ser convencida de que os culpados tinham sido apanhados.

O turismo é uma fonte de receita essencial para o Egipto - emprega 11 por cento da população activa e, este ano, espera-se que faça entrar no país cerca de 8,8 mil milhões de euros. Dois terços deste total são gerados pelas estâncias balneares, contabiliza o Guardian. Por isso, não espanta que os ataques iniciais tenham dado origem a uma maciça caça ao tubarão nas águas do Mar Vermelho. A televisão egípcia divulgou imagens da captura de pelo menos um dos dois tubarões-de-pontas-brancas que teriam molestado os turistas.

Não eram eles. Ou, pelo menos, não eram apenas eles. E lá se vão as semelhanças com o filme, onde a vaga sangrenta se devia apenas a um tubarão "psicopata"... Especialistas internacionais apontam agora para a hipótese de haver outra espécie envolvida nesta vaga sangrenta: o tubarão-mako. E aqui a trama, como em qualquer filme de suspense, adensa-se. Tanto o pontas-brancas como o mako são tubarões de mar aberto e, por isso, raramente são vistos perto da costa. Por que razão estariam eles agora a caçar em águas pouco profundas, atacando, ainda por cima, seres humanos?



Hoje em dia tudo serve para acusar Israel de tudo o que acontece de mau pelos idos do Médio Oriente.... Há com cada uma...

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