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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O sector exportador sustenta o doente em coma

O crescimento da economia portuguesa no terceiro trimestre aconteceu devido ao crescimento das exportações em 9,2 por cento homólogos, que aguentaram o produto interno bruto (PIB) apesar do retrocesso da procura interna e do investimento.

Assim, o INE calcula agora em 1,4 por cento o crescimento no terceiro trimestre deste ano face ao mesmo período de 2009, e em 0,3 por cento o crescimento face ao segundo trimestre deste ano. Esta revisão em baixa acontece devido à “redução do contributo da
Variação de
Existências, reflectindo informação relativa à óptica da produção, entretanto disponível”.

O crescimento homólogo de 9,2 por cento das exportações representa uma ligeira aceleração face aos 9,1 por cento do segundo trimestre e aos 8,7 por cento do primeiro, evidenciando o bem desempenho deste sector durante o ano.



Mais um sinal da evidência gritante - a economia portuguesa, para crescer sustentadamente, deve apostar no sector exportador de bens transaccionáveis. Caso contrário, o doente continuará em coma e ameaça morrer

O dinamismo das exportações foi acompanhado de um crescimento de apenas 1,5 por cento das importações, o que fez com que a procura externa líquida contribuísse com 2,2 por cento para a evolução do PIB. Mas a redução da procura interna em 0,8 por cento homólogos fez a variação homóloga ficar em 1,4 por cento.

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