China e o seu difícil relacionamento com a Democracia
A China mantém o tom de desafio em relação à cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz a Liu Xiaobo, que decorre hoje em Oslo, sem a presença do dissidente chinês, garantindo que "a grande maioria" dos países do mundo irá boicotá-la. As Nações Unidas dizem ter informação de que Pequim deteve, pelo menos, 20 activistas e tenta bloquear o acesso aos media ocidentais.
Há ainda relatos de 120 detenções domiciliárias, restrições para viajar e outros actos de intimidação enumerados pela BBC.
Também a casa de Liu Xiaobo, onde se encontra a mulher, Liu Xia, em prisão domiciliária, na capital chinesa, está a ser vigiada esta sexta-feira por forças das autoridades, descreveu o correspondente da estação britânica Damian Grammaticas, presente no local.
Ontem, Pequim garantia que grande parte dos países do mundo iria boicotar a cerimónia de entrega do galardão em Oslo. Já a Noruega disse que um terço dos convidados recusou o convite, entre eles nações com grandes laços comerciais com a China e países que recusam a pressão ocidental para a defesa dos direitos humanos.
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