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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Vilnius, primeiros dias

Chegados ao destino final, porém, não o finalíssimo; cada um para seu lado, na direcção do seu hostel acompanhado pelo seu mentor(mentora no meu caso). Primeira visão de Vilnius, capital da Lietuva: céu nublado, chuva miudunha a cair e táxis pretos com uma data de números na carroçaria, num desfile esquisito querendo dizer um contacto. Deixado no Filaretai Hostel, apenas por pequenos minutos até ser novamente buscado pela mentora para um pretenso encontro entre mentores e alunos. Parados numa praça da cidade velha, esperamos; uma checa ao meu lado com o seu aspecto de rebelde, num inglês perfeito, explica algo que já não me lembro. Desistimos de uma boa ideia, a chuva afastou-os a todos, e sigo novamente para a pousada. Noite tranquila, falando contigo, tentar matar as saudades; a meio, encontro um grupo de portugueses, viajados de carro, e que iriam para os lados russos da Europa.

Dia seguinte, 24 de Agosto, primeira viagem pela cidade de carro. Cidade de média dimensão, parece maior que Lisboa(não a metropolitana, mesmo Lisboa, Lisboa), não tanto movimento de carro; mas carros de maior potência e cilindrada, razão mais do que suficiente para notar a primeira particularidade: país pobre, mas com carros riquíssimos. Morada para decorar... Didlaukio g.57... local da residência. Um edifício de doze andares, tijolo vermelho; impressionante porque não estávamos à espera. Um administrador que não fala inglês, um porteiro que não fala inglês e apenas uma ou outra palavra em alemão; eis a perspectiva dos nossos próximos cinco meses. Quanto à residência... Surge a questão: descrição realista ou boazinha das condições da residência? Fica em aberta a resposta... Apenas sabendo que nessa noite, num colchão duvidoso, tive a primeira noite de sonho contigo, saudades transmitidas durante algumas horas, transportado por momentos para o teu lado

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