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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Um livro inacabado... [pág.22]

"Um cheiro perfumado invadia-lhe as narinas, provocando-lhe uma sensação de adormecimento. Estava deitado na relva verdejante benhado pela luz do dia. Abriu os olhos, virou-se, e a certa distância do lugar onde estava via a água cristalina de um lago. Por baixo de uma árvore, estava uma cadeira com um vulto sentado. Intrigado mas curioso, reparou que na cadeira estava sentada uma mulher idosa que segurava um papel na sua mão direita. A senhora permanecia imóvel. Achou estranho a rigidez da mulher e aproximou-se lentamente. Tentou soltar uma palavra mas, estranhamente, nenhum som saiu. Olhou para as suas mãos e viu-as cheias de sangue. Horrorizado, olhou para o resto das suas roupas, também elas ensaguentadas. Petrificado de medo, tentou gritar a plenos pulmões.
Acordou sobressaltado e a ofegar pesadamente. Passou a testa da sua mão direita pela sua fronte e limpou-a do suor que a cobria. Tentou controlar a respiração e enterrou a cabeça nas mãos. O escuro transformou-se numa claridade imensa."

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